Perspetivas e experiências integradas no Alentejo em rede para o Mundo num processo top-down.
Perante os cenários globais, as políticas europeias, do Horizonte Europa à agricultura (e.g. PAC; Do Prado ao Prato) e ambiente (e.g. Estratégia Europeia para a Biodiversidade; Pacto Ecológico Europeu), reforçam a necessidade de uma coordenação entre áreas, numa abertura à inter/transdisciplinaridade na perspetiva da integração de conhecimento para ações concertadas, patente na Agenda de Inovação para a Agricultura 20|30 e na Agenda 2030 - ODS. Por outro lado, é reconhecida a necessidade de soluções inovadoras que considerem a resiliência dos sistemas, na perspetiva, complexa, da conservação e proteção da biodiversidade, do provisionamento de Serviços de Ecossistemas e do crescimento de um sistema agrícola inovador, para a geração futura. Nesta perspetiva conceptual, que integra o paradigma de “Uma Só Saúde”, a sociedade humana passa a ser considerada como um elemento pertencente ao ecossistema, crucial na transição para uma economia circular de baixo carbono. Apesar desta abordagem ser formalmente aceite pelas Nações Unidas (e.g. OMS, FAO, WOAH, PNUMA, Banco Mundial), ainda existem limitações operacionais, e.g.: L1) abordagens disciplinares que apenas tangencialmente referem outras áreas; L2) perceção e valorização diferentes do mesmo problema, influenciadas por interesses setoriais; L3) educação disciplinar que não integra conhecimento e não promove uma visão holística para a solução integrada de problemas globais. Por outro lado, não existir uma cultura de recolha de dados e amostras emparelhadas para fortalecer a abordagem “Uma Só Saúde”.
Considerando a dimensão financeira a que cada projeto se pode candidatar, existe uma oportunidade única para, neste contexto, criar uma base de dados e um biobanco, integrados, que reforcem a interoperabilidade e a gestão de sistemas epidemiológicos de vigilância e controlo, e que perdure para além do fim do projeto. Com o objetivo de operacionalizar estas duas estruturas transversais, consideraram-se 2 setores de produção de importância económica para Portugal, particularmente para a região Alentejo (NUT II e NUT III):
Produção agrícola – arroz; Produção pecuária – porco alentejano, abordados de forma integrada, para em conjunto e na perspetiva holística de Uma Só Saúde:
As limitações enunciadas e a justificação da criação das 2 estruturas alimentadas por resultados obtidos nos 2 casos de estudo, demonstram a oportunidade da presente proposta, organizada em 4 objetivos gerais, alinhados com os objetivos operacionais da iniciativa Emblemática 2
O Consórcio CANTE é coordenado pela UÉvora e inclui mais 12 parceiros que integram os 4 pilares definidos na Agenda para a Agricultura 20|30:
A UÉvora é responsável pela gestão financeira e administrativa do projeto e coordenará o Conselho de Orientação e Fiscalização, sob liderança dos Responsáveis do Consórcio (RC e co-RC). A equipa da UÉvora de carácter multidisciplinar inclui membros de 6 centros de investigação: ICT; MED; MARE; CHRC; CICS.NOVA.UÉvora; , com valências cientificas no Ambiente, Saúde Humana e Animal, e integrará as linhas de ação consideradas, atividades e tarefas. A UÉvora, será ainda responsável pelo Plano de Comunicação do projeto.
Parceiros contributos e atividades no âmbito do projeto:
Todos os parceiros colaboram na Execução do Plano de Comunicação, com especial relevância de Natura M3 e Faz&Erra com competências em educação pela arte, divulgação de ciência.
Financiado pela União Europeia.